Ao fracasso ministerial, junta-se o fracasso sindical, ou como chegámos a este ponto sem ir à luta?

http://www.fenprof.pt/?aba=27&mid=115&cat=327&doc=9609

  • Estudos comparativos realizados por organizações internacionais têm revelado que as crianças que frequentam as escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico em Portugal são as que têm um maior número de horas semanais em atividades escolarizadas, para tal contribuindo as chamadas atividades de enriquecimento curricular (AEC), cujo modelo leva a que, após a escola, os alunos tenham mais escola.

Mas se as AEC não eram atividades de frequência obrigatória, o MEC decidiu agora criar condições para que o agravamento do horário letivo dos alunos se universalize, permitindo que as duas horas letivas de Inglês sejam lecionadas para além das 25 horas, o que previsivelmente irá acontecer em muitos agrupamentos. Assim, contrariando o que o Secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário afirmara, em reunião com a FENPROF, afinal a introdução do Inglês nos 3.º e 4.º anos de escolaridade traduzir-se-á mesmo em agravamento do horário letivo das crianças, e disso a FENPROF discorda veementemente. Um agravamento que, aliás, já se iniciou no passado, tendo em conta que a não consideração dos intervalos dentro do horário letivo, fez com que os alunos passassem a ter mais 2,30 horas de aulas por semana. Com o Inglês também fora do horário letivo que tem sido praticado, os alunos dos 3.º e 4.º anos de escolaridade, em apenas três anos, terão um aumento semanal de 4,30 horas de aulas, o que é inaceitável…

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