«A Fenprof acaba de dar por concluído o processo negocial com o MEC. Confirmam-se os piores receios e a incompetência da organização liderada por Mário nogueira em TODAS as matérias que contendem com a especificidade do 1.º Ciclo. Cristalizada a cambalhota na questão da monodocência – evidência máxima da vexatória inconsistência que move a Fenprof nas questões envolvendo o 1.º Ciclo – consuma-se o leque integral de injustiças e demais iniquidades que vitimam os do costume. Esta federação sindical até se dá ao luxo de classificar, com meiguice, a questão da exclusão dos intervalos da componente letiva, reputando-a de “insuficiência” que a “FENPROF não desistirá de superar”. Por outras palavras, consentiu-se, com suspeita mansidão, todo o leque de perversidades que sacrfificam os docentes do 1.º Ciclo. O que a Fenprof não explica é porque não denuncia a desigual carga letiva vigente, em troca do mesmo salário, conjugada com a revogação do regime especial de aposentação, que um dia aceitou com absoluto silêncio. O que a Fenprof não consegue explicar é o cardápio de injustiças perpetrado nos últimos anos visando sempre os Professores do 1.º Ciclo SEM a vigorosa OPOSIÇÃO de que tantas vezes faz/fez alarde.
Não existirão mais manifestos, jornadas de valorização ou sequer jornadas de luta (vulgo greves) para combater tão acintoso ataque à dignidade profissional de um grupo de docentes em particular. É que não há teoria que resista a uma prática recheada de omissões, insensibilidades, preconceitos e outras negociatas animadas por motivações inconfessáveis.
Que os supostos representantes dos Professores do 1.º Ciclo eleitos pela Fenprof achem possível – ou sequer defensável – continuarem em funções como se nada tivesse passado, fingindo que não foram desmascarados, até (já) achamos viável. São, aliás, os mesmos iluminados que, quando confrontados com a sua ineficácia ou nulidade sindical, se dão ao desplante de culpar os docentes no terreno, i.e., as vítimas é que (para eles) são os responsáveis por toda a sorte de barbaridades que sobre si se abateu. O que não temos por razoável é que os colegas, nas escolas, sofrendo tão cruel chorrilho de injustiças e violências, continuem as pagar as suas quotas para sustentar esta gente. Em nome de quê e para quê?!
É possível enganar muita gente durante muito tempo. Mas não será possível enganar toda a gente todo o tempo…»
Jose Carlos Campos Cada vez tenho mais a perceção que o 1.º ciclo é usado como moeda de troca para outros interesses dos sindicatos que se intitulam como os mais representativos da classe (FENPROF e FNE), que pura e simplesmente desprezam este setor da educação. Da minha parte, como docente do 1.º ciclo, o meu veemente repúdio para estas duas organizações sindicais faccionárias. O 1.º ciclo exige um mínimo de respeito, principalmente destes sindicatos que têm obrigações éticas e deontológicas para com os docentes deste nível de ensino.
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Eu sou professor do primeiro ciclo e sou sindicalizado… pergunto… até quando?
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Eu fui docente de 1ºciclo (agora de educação especial)…quando percebi mesmo como os sindicatos funcionam (e fui delegada, etc vários anos), simplesmente saí…
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Li a opinião da FNE que engraçado estão de acordo… o primeiro ciclo que se lixe.
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Fui sindicalizada durante 30 anos, deixei de o ser no ano anterior por esta e outras razões. Como eu, muitos outros colegas deixaram o sindicato e para muitos isto foi a gota de água.
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Também paguei as quotas durante muitos anos, e só me rrsta lamentar! Já de algum tempo para cá que não acredito em tais serviços, só pensam neles!
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Será que algúem me diz quantos destacamentos há para a fenprof e para a Fne são esses destacamentos que entram nas negociações e não ficam nas actas …os
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Sei que são os correspondentes ao número de sócios. O ME confia na contagem dos dirigentes. Eu não acredito na ligeireza da limpeza dos arquivos de saidas.
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Os sindicatos, nos últimos 20 anos, alguma vez se preocuparam com os docentes do 1º ciclo? Pactuaram sempre com o poder político em nome dos “seus” interesses e do seu próprio umbigo.
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Vinte ??? 30 e tal andam os mesmo senhores a mamar à conta dos professores sindicalizados
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